quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Aplicativo promove sexo entre usuários do Facebook




Foto/Reprodução site

 Você usaria um aplicativo que mostra se você está ‘disponível para o sexo’ entre os seus amigos no Facebook?

Confiram a matéria do site VilaMulher:

http://vilamulher.terra.com.br/aplicativo-promove-sexo-entre-usuarios-do-facebook-3-1-31-864.html

sábado, 2 de fevereiro de 2013

A depressão e o prazer sexual

 

Por Dr. Ezequiel López Peralta

O objetivo desse artigo não é estudar a depressão como doença ou transtorno psiquiátrico, mas sim entender sua relação com a resposta e o prazer sexual. A depressão é um “transtorno do estado de ânimo” e, como toda doença, pode se apresentar em diferentes níveis de gravidade. A depressão pode ser crônica ou ocorrer em episódios isolados, mas tem como característica vários sintomas que afetam a vida cotidiana do doente e das pessoas ao redor do mesmo. Sentimentos de angústia e tristeza, falta de esperança, pessimismo, perda de interesse em atividades que antes eram atraentes, problemas de sono e de alimentação e, em casos mais complexos, ideias suicidas, são comuns em pacientes depressivos.
A alteração da sexualidade, especialmente na fase em que o desejo está mais aflorado, pode ser o primeiro sintoma de depressão. A pessoa sente pouco ou nenhum desejo e, geralmente, a excitação se altera, o que pode causar dores durante as relações sexuais.
Outro problema que aflige 50% dos pacientes que utilizam algum tipo de antidepressivo é a diminuição do desejo, o bloqueio da excitação ou o retardo do orgasmo. E o mais grave de tudo é que apenas 10% dessas pessoas relatam esse problema sexual ao médico.


A relação que ocorre entre depressão e sexualidade também pode ocorrer de forma inversa à que estamos relatando. Algumas pessoas com disfunções sexuais não-resolvidas podem acabar se sentindo impotentes e angustiadas a ponto de cair em depressão. Por isso, é importante que todos os problemas sexuais sejam sempre resolvidos o mais rápido possível, antes dos primeiros sinais de depressão.
Considerando o alto índice de depressão da população em geral (alguns estudos apontam que 25% das pessoas padecem dessa doença ou, ao menos, sofrem com um caso isolado de depressão em algum momento da vida), é preciso estar alerta. Por isso:
• Procure profissionais competentes caso note alguns dos sintomas mencionados acima, principalmente se esses sintomas não têm motivo claro e se prolongam por mais de dois meses. Procure um médico imediatamente caso pense em suicídio.
• Se você suspeita que os antidepressivos afetam sua resposta sexual, converse com seu psiquiatra. É ele quem deve pensar em outras alternativas. Há antidepressivos que melhoram a resposta e o desejo sexual. O médico poderá trocar o medicamento ou ajustar a dose para que isso não seja afetado.
• Não faça nada por conta própria. As indicações do médico são essenciais. Se, por algum motivo, você não confiar nele ou nela, peça recomendações de outro psiquiatra.
• Apesar da vida como um todo ser prioridade em relação ao desempenho sexual, considere o fato de que os problemas sexuais podem piorar sua depressão. Não deixe de lutar para resolver essas questões.

Vacina gratuita contra HPV pode ser garantida a mulheres dos 9 aos 45 anos



Mulheres com idade entre nove e 45 anos poderão ter o direito de receber gratuitamente a vacina contra o papilomavírus humano (HPV) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É o que prevê projeto aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), na quinta-feira (30).

A ideia é oferecer para a população nessa faixa etária um aliado no combate ao HPV, vírus transmitido por contato sexual que vem sendo considerado a principal causa do câncer do colo de útero.

O projeto, de iniciativa da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), foi a exame com voto favorável da relatora, a senadora Ângela Portela (PT-RR). A matéria seguirá agora para exame na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde receberá decisão terminativa . Portanto, se aprovado, poderá passar diretamente a exame na Câmara dos Deputados.

Vanessa Grazziotin observa no projeto que o câncer de colo uterino é o segundo tumor maligno de maior incidência na população feminina no país, só perdendo para o câncer de mama. Citando dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), afirma que são estimados 18.430 novos casos da doença e 4.800 mortes por ano. Além disso, observa que a maior incidência ocorre entre mulheres de baixa renda e menor escolaridade nas regiões Norte e Nordeste.

Apesar dos altos custos associados a um programa abrangente de vacinação contra o HPV, a relatora, Ângela Portela, afirma que os avanços sociais e sanitários vão superar os gastos com ampla vantagem. Atualmente, a vacina é oferecida apenas em clínicas privadas, por preços nunca inferiores a R$ 600,00 pelas três doses necessárias e que podem chegar perto de R$ 1.500,00 em alguns estabelecimentos.

No debate, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) observou que pode ser difícil assegurar a vacina a toda a população feminina, de forma imediata, em país tão grande. Porém, salientou que nada impede que a vacina comece a ser aplicada, especialmente nas regiões onde se registra a maior incidência de infecção pelo HPV.

Fonte: Agência Senado