Bem, é fácil culpar a biologia e até confortável. Alguns autores defendem que somos geneticamente programados para o adultério. Daí a explicação porque algumas pessoas variam de parceiro, enquanto outras permanecem monogâmicas. Há uma forma divertida de saber mais sobre o assunto lendo o livro “A culpa é da Genética”, de Terry Burnham, mas a questão é sempre complicada e causa estragos emocionais aos que descobrem a infidelidade do parceiro.
Mas há outra interpretação sob a perspectiva sociológica da instituição casamento e da busca por relacionamentos extra-conjugais.
Agenita Ameno, socióloga e fundadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Sociais, da UFMG apresenta uma análise da Função Social das Amantes, título do livro editado pela Autêntica, de Belo Horizonte, que virou tese de doutorado.
Em seu estudo, baseado em pesquisas de campo, depoimentos e estudo bibliográfico aborda o sentido do triângulo amoroso e seu papel na preservação do casamento como instituição monogâmica tradicional.
A autora buscou pesquisar e analisar os relacionamentos a três de caráter estável e não esporádico, quando a existência da amante completa bodas de prata junto com o casal.
Sendo você, o(a) traído(a) ou o(a) traidor(a) , saiba que o melhor é sair de cima do muro.
Veja o resultado da pesquisa:
- 40% dos entrevistados confessaram manter ou haver mantido relações extra-conjugais durante algum tempo.
- A grande maioria desses 40% é formada por homens e grande parte dos entrevistados disse que pulou a cerca por se sentir fisicamente atraído pela outra.
- As mulheres traem por vingança, já que se consideram mal amadas ou passam a pular a cerca depois que descobriram a existência da "outra" na vida dos seus parceiros.
Gostei muito da indicação do livro.
ResponderExcluirAcho que é uma pergunta que não quer calar e sempre dá samba, porque é difícil perdoar uma pulada de cerca.