terça-feira, 27 de março de 2012

Alimentos Afrodisíacos



Mito ou verdade, o fato é que esses alimentos são considerados como os responsáveis pelo aumento do desejo sexual.
Os alimentos afrodisíacos podem estimular o desejo através do aroma, textura, cor ou sabor.
A origem da palavra vem do grego aphrodisiakos em referência à deusa Afrodite, a deusa do amor.
O certo é que a mistura de aromas e cores pode aguçar os sentidos e promover uma agradável sensação  de euforia, despertando o  desejo sexual.
 
 




Ostras

Ricas em zinco, um elemento importante para a produção de testosterona.
Como as ostras nascem na espuma do mar, associa-se esse marisco ao nascimento de Afrodite.




Daí a associação com o amor e o erotismo, com aquela que teria saido do mar, dentro de uma concha de ostra.





Mel

O néctar de Afrodite também pode estimular a produção de hormônios sexuais em razão da existência de vitaminas do complexo B necessárias à produção de testosterona, vitamina C, além dos minerais do pólen que podem estimular a produção de hormônios sexuais.
Na antiguidade, Lua de Mel nasceu da crença que ao tomar mel diariamente, um mês antes do casamento, o casal aumentava a chance de ter uma vida sexual mais feliz.




Chocolate

Esse alimento ajuda na liberação de endorfinas, proporcionando a sensação de bem-estar.
Além disso, dar chocolates a quem amamos nos remete ao romance, amor e sedução.
Diz a lenda que o imperador azteca  Montezuma tinha mais de mil mulheres e ingeria 50 copos de chocolate por dia antes de ir ao harém.
Experimente mexer o chocolate quente com um pauzinho de canela. Irresistível!






Especiarias

Por produzirem odores fantásticos, as especiarias  estimulam o apetite e podem ajudar a criar um clima de sedução: açafrão, gengibre, ginseng, canela, cravo, pimentas, noz moscada, curry, podem ser utilizados em comidas exóticas em receitas doces ou salgadas, drinques e coquetéis.

segunda-feira, 26 de março de 2012

O corpo em evidência: A industrialização do desejo



A linguagem publicitária gera uma cultura própria na sociedade de consumo ao conduzir os consumidores a um universo simbólico, lançando mão das aspirações e desejos de um determinado público para identificá-lo a um produto.


A mensagem publicitária exibe um mundo perfeito, um misto de brilho, cor, charme e sedução. Como afirma Carvalho (1998), não se distancia completamente do mundo real, mas concilia o princípio do prazer com o da realidade, indicando o que deve ser usado ou comprado, explorando o universo dos desejos.

No dizer de Marcondes (1992), a publicidade vende a aparência de felicidade, criando mecanismos fora da esfera econômica gerando no receptor a necessidade de adquirir mercadorias. Para ele, não se vende o produto, mas os elementos ideológicos de diferenciação do mundo capitalista.



Após a Revolução Sexual e a maior participação feminina nos vários segmentos da sociedade, amplia-se a abordagem da sexualidade nos veículos de comunicação. As mulheres são induzidas a uma postura mais liberada e participativa, buscando um maior conhecimento das questões sexuais.

Os anúncios e campanhas publicitárias voltados ao público feminino exploram a aparência e a vaidade como fator de sucesso das mulheres e conquista da felicidade, sobretudo como fórmula de sedução.



A publicidade dirigida ao público feminino tem utilizado a exigência da perfeição para atingir mulheres de todos os segmentos. A mulher liberada, como receptor alvo, é retratada tanto nos textos como nas fotos dos anúncios de moda com atitude mais liberal e sedutora, realizando fantasias sexuais e dominando os homens. Prevalece a imagem feminina socialmente construída pelo patriarcado, pois às mulheres é oferecido um número considerável de fórmulas para agradar o parceiro e mantê-lo ao seu lado, não tanto por seus atributos domésticos, mas sobretudo pela performance sexual.

Dentro das regras capitalistas, o desejo foi transformado em mercadoria. A busca exagerada pela perfeição estética pode até inibir o exercício da sexualidade, quando a preocupação excessiva com a aparência compromete a espontaneidade.

Zani (1998) adverte sobre o perigo dos regimes alimentares sem o acompanhamento médico. O perfil da mulher moderna magra, ativa e enérgica, apta a conquistar a realização profissional e afetiva foi associado ao sucesso, à sedução e à beleza.

A veiculação de tipos ideais na mídia propicia sentimentos de inferioridade ou inadequação.


Atualmente, a medicina estética oferece muitas opções para aqueles que desejam atenuar as marcas da idade, mas esses recursos não promoverão a resolução de todos os problemas, nem tampouco a realização imediata dos mais variados desejos.

O sentimento de inadequação de alguns indivíduos em relação aos demais, acentuado pelos clamores da mídia em torno da beleza e da juventude, promove o isolamento, a perda da auto-estima e, conseqüentemente, da atratividade.

Sentir-se mais sedutor (a) é viver em sintonia com o próprio corpo (e suas imperfeições) e os sentidos. Para isso é necessário ter saúde física e mental e conscientizar-se do próprio valor como ser humano.


Fonte:
CARVALHO, NELLY DE. Publicidade, a linguagem da sedução. SP: Ática, 1998.
MARCONDES, C., FILHO. Quem manipula Quem? Poder e Massas na indústria da cultura e da comunicação no Brasil. 5ª edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992.
ZANI, ROLAND. Beleza e auto-estima. Atraente em qualquer idade. RJ: Revinter,1998.



domingo, 25 de março de 2012

O CATECISMO DE CARLOS ZÉFIRO



Ao final da década de 1950, publicações pornográficas também conhecidas como “catecismos” eram notórias na cultura masculina. Adquiridas clandestinamente, passavam de pai para filho, servindo como manuais de iniciação sexual. Essas “revistinhas de sacanagem” como eram conhecidas, possuíam uma variedade de histórias eróticas (Parker, op. cit. p. 99) ilustradas com figuras de sexo explícito. As mais populares eram as de Carlos Zéfiro (pseudônimo de Alcides Aguiar Caminha, cuja identidade somente foi revelada em 1991 numa reportagem de Juca Kfouri na Playboy.


Alcides era uma pacato funcionário público, razão pela qual temia ser descoberto, o que poderia custar o seu emprego. As histórias pornôs de Zéfiro, autor de quase 1000 brochuras vendidas clandestinamente nas bancas de jornais, desafiou a ditadura militar. Segundo Celso Fonseca (1997), Zéfiro parou de desenhar em meados de 1968 devido à perseguição da ditadura e a concorrência desleal das revistas dinamarquesas, que aqui chegaram com fotos de sexo feitas sem nenhuma censura.

“ O esquema de distribuição não era só alternativo, era brasileiro. Como a repressão era brava, os jornaleiros tinham que disfarçar os catecismos ... vendendo-os dentro de outras revistas. Fala-se até que os jornaleiros foram os que mais ganharam, pois o leitor era obrigado a comprar duas revistas. No quadro de repressão pós-64, as revistinhas de Carlos Zéfiro representavam verdadeira guerrilha cultural (...) Dando um drible na ditadura, Carlos Zéfiro e suas revistinhas foram responsáveis pela educação sexual de toda uma geração (...) O que não se falava em casa, lia-se em Carlos Zéfiro”.

(Underweb – A Internet Subterrânea, 2001)



Já nos anos de 1960, Fairplay revela a modernização da revista masculina, seguida por Ele Ela. Ambas sofreram intervenções da censura por traduzirem a nudez feminina de forma mais ousada.



Tabela 2 – Cronologia das Revistas Masculinas

ANO TÍTULO

1908 O Rio NU

1922 A Maçã

1925 Shimmy – Revista da Vida Moderna

1950 As revistinhas de Carlos Zéfiro

1966 Fairplay

1973 Ele Ela

1974 Status

1975 Homem

1978 Playboy (nova denominação da revista Homem)

1993 Sexy

1994 VIP

1997 G Magazine

1999 Íntima e Pessoal



A produção de livros ou revistas de teor erótico, controversos ou não, aumentou o espaço da intimidade, revelando um homem mais verdadeiro “que pode ser surpreendido no espaço privado e íntimo, onde as relações de afeto são naturais em oposição aos terríveis interesses do mundo material e social”(Lázaro, 1996). Esse retorno à interioridade transforma a abordagem do prazer numa excelente oportunidade de mercado para a literatura e o comércio (op. cit. p. 194). A sexualidade, então, se converte em um objeto de discussão intensamente difundido por sua relevância na esfera social.


Numa obra literária, a capacidade criadora do autor é a mola mestra para seu reconhecimento no mercado editorial. Essa notoriedade estará vinculada à forma como dá vida à narrativa e à criação dos personagens, sejam eles heróis ou bandidos, castos ou promíscuos, virtuosos ou sem escrúpulos.

“De fato, se a literatura erótica é perigosa para os costumes, não o é mais do que todas as outras espécies de literatura que lemos renunciando ao nosso censo crítico. É acusada de incitar à orgia, mas os tratados de magia levam a superstições igualmente nocivas. A literatura policial pode incitar ao roubo e ao assassinato e mesmo a literatura religiosa à perseguição fanática dos não-crentes, quando elas alimentam um espírito fraco convencido de que o texto impresso indica infalivelmente o que se deve fazer. Os livros nos informam sobre o que os outros homens pensam ou imaginam, é só: conservamos a liberdade de adotar ou rejeitar seus princípios.” (Alexandrian, 1993)



A temática do prazer, vinculada ou não à lógica da mercadoria, ainda que atrelada aos discursos da cultura de massa e da publicidade, representa uma libertação dos limites impostos pela repressão, transformando-se em algo que exige maiores reflexões, já que atualmente vivemos um redimensionamento da sexualidade, anteriormente empobrecida pela concepção clássica de sexo vinculado à reprodução, para outra mais rica, primando pela realização sexual.


Se os personagens das publicações eróticas são indecentes, sádicos ou fora do padrão de normalidade, abrem espaço à discussão ética da sexualidade.

Texto de Patricia Cardoso in As Revistas Femininas e a Abordagem da Sexualidade.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Mercado Erótico Brasileiro - Um excelente negócio


A Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual, a ABEME, revela nessa matéria do Jornal O Globo algumas características desse mercado.

AABEME sinaliza a tendência de maior preocupação com a capacitação e profissionalização do setor.

Além disso, uma excelente notícia aos fabricantes do país: 65% dos itens eróticos vendidos são de origem nacional.

Leia mais sobre esse assunto em  http://oglobo.globo.com/economia/mercado-erotico-brasileiro-cresce-185-ao-ano-movimenta-1-bilhao-4385419


sexta-feira, 16 de março de 2012

MACACA FAZ ABORTO QUANDO NOVO MACHO DOMINA O GRUPO


UMA ESTRATÉGIA ADAPTATIVA


Até 80% das gestações são interrompidas após troca do macho dominante.

Filhotes de macacos rivais podem ser mortos pelo novo líder do bando.

Leia a matéria sobre o assunto no G1 Natureza:
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/02/macaca-faz-aborto-quando-novo-macho-domina-o-grupo.html

domingo, 4 de março de 2012

Livro: Cuidado! Seu príncipe pode ser uma Cinderela.





http://www.youtube.com/watch?v=3gg5Fdt9Me4&feature=player_detailpage


"(...) muitos gays se casam, têm filhos e passam a levar uma vida dupla pra lá de deplorável. São pessoas confusas que, sem a coragem de se assumir, ainda assim são individualistas e sem caráter a ponto de carregar uma mulher como sua refém sentimental pela vida afora. Ou pior: apenas para manter as aparências."


Do prefácio de Gilberto Scofield



Você conhece um cara, apaixona-se por ele, o relacionamento fica sério, mas uma sensação de que algo está errado paira sobre sua cabeça. Certa vez, ele deu um ataque porque você usou o xampu dele. Ele prefere viajar para fazer compras a passar um fim de semana romântico na serra. Além de tudo, basta beber um pouquinho que... pronto, ele solta a franga. Querida, você não desconfia de nada? Ok, sabemos que a paixão e o amor podem nos deixar cegas. O cara usa tênis Prada, passa todo o domingo com os amigos e tem um chamego especial pela mãe. Mesmo assim você continua considerando o rapaz atraente e sensível, e que tudo o que comentam por aí não passa de fofoca.

Em Cuidado! Seu príncipe pode ser uma Cinderela, as jornalistas Consuelo Dieguez e Ticiana Azevedo apresentam um guia prático para ajudar as mulheres a identificar se o homem dos sonhos que têm ao seu lado é, na verdade, um gay sem coragem de sair do armário. Com base em histórias verdadeiras e entrevistas com mulheres que viveram esta situação, as autoras tratam do tema homossexualismo enrustido com seriedade, mas também com muito senso de humor.

O ponto de partida deste guia é a história de Sofia, que viu seu belo marido 1,90, louro, de olhos azuis abandonar o casamento para viver ... com outro homem. Depois de muito desespero e tristeza, Sofia enxugou as lágrimas e se perguntou: Peralá, passei sete anos morando como uma bicha e não percebi? E aí os sinais vieram todos à tona: Sua fixação por perfumes, por cremes, aquela vaidade excessiva, aquele monte de roupas de grife. Aqueles tênis Prada. Caramba, tênis Prada???!!! Como não liguei logo uma coisa com a outra? Afora a relação umbilical com a mãe, que tinha até a chave da nossa casa (coisa que eu cortei logo). E aquele xaveco todo com os amigos, por quem ele me trocava nos fins de semana.

Para facilitar a vida das mulheres, as autoras criaram um sistema de filtragem para identificar o gay no armário. São dez peneiras às quais as mulheres devem submeter o suspeito a fim de descobrir se ele é ou não uma biba. A peneiras tratam de pontos cruciais: vestuário, comportamento, vida social, interesses, atividades e, claro, sexo. Roupas separadinhas por cores e tecidos? Modelitos primavera, verão, outono, inverno? Trajes para manhã, tarde ou noite? Pois o suspeito já fica na primeira fase. Adora fofoca? Fica pra cima e pra baixo com seu cão galgo? Mamãe é uma referência? Ele é mesquinho com você e generoso com os amigos?

Não se preocupe, com a prática, você se tornará uma especialista em descobrir gays no armário e nunca mais passará por situações constrangedoras ou relacionamentos instáveis. Cuidado! Seu príncipe pode ser uma Cinderela ensina a dar aquela peneirada em seu companheiro, ficante ou pretendente para descobrir, de forma definitiva, se vale a pena ou não investir na relação.

http://www.record.com.br/principeoucinderela/